Sabe quando a semente germina e surge um “rabinho” de raiz e um começo de verde? Nesse estágio de PLÂNTULA, ainda não surgiram as folhas verdadeiras do feijão, da ervilha, da rúcula e de tantas outras sementinhas.

No milho, sim, o verdinho que vemos já é folha mesmo, mas na maioria das espécies de horta, surgem primeiro os dois bracinhos pra depois saírem as folhas verdadeiras.

Enquanto são bebês, as plantinhas devem ser cuidadas com a mesma atenção que damos aos recém-nascidos. A pele é sensível a sol forte, o corpo mais frágil, o organismo precisa se adaptar ao novo.

Não oferecemos mais vezes comida pro cachorrinho filhote? Não protegemos mais o gatinho nenê? Não seguramos com delicadeza a criancinha recém-nascida, colocando um anteparo pro sol ou um paninho contra o vento? Faz igual com a sua plântula.

Aproveite o impulso de Lua Cheia em dia de RAIZ pra transplantar os bebês de cenoura, rabanete, nabo e estacas de batata-doce.

Cuide da rega se tiver calorão, confira apenas se estiver chuvoso. É “mãe de planta” que fala?

Nessas horas, aproveito pra apoiar melhor o caulezinho fino de cada cenourinha e não deixar que ele murche e se curve — a planta gasta energia extra pra ficar ereta de novo.

Também cubro suavemente as sementes recém-germinadas de rabanete pra que a raiz não seja desidratada pelo sol. Raiz, a gente sabe, quer o escurinho da terra. Folha, basta reparar, quer a luz.

Os três primeiros dias de transplante são cruciais pras plantinhas bebês. Aceite que estarão meio molinhas, lembre-se de que são frágeis e não descuide das suas.